sábado, 23 de abril de 2011

Eurico Miranda: 'Enquanto for vivo, serei sempre Vasco'


Mas nem isso é suficiente para amaciar o coração do ex-presidente do Vasco, que deixou o cargo em 2008, no ano do rebaixamento do clube, e retornou ao Conselho de Beneméritos no ano passado.

- Sou Vasco, sou Vasco, sou Vasco - enfatiza Eurico Miranda. - Não há como desvincular isso, nem minha mãe, se ainda estivesse viva, e nem meus filhos. Sou é Vasco. Não há hipótese de algum dia, enquanto for vivo, deixar de torcer pelo Vasco em qualquer circunstância.

Eurico Miranda confessa não se intrometer nos assuntos do filho dentro do futebol. Dá palpites apenas quando questionado.

- O Álvaro é meu filho. Tudo o que puder fazer para ajudar os meus filhos, tiver ao meu alcance, vou fazer. Mas sou é Vasco. Ele sabe disso - diz.

As perguntas são frequentes. Álvaro, de 32 anos, fala todos os dias com o pai por telefone e garante ter aprendido muito. Os ensinamentos pôde aplicar nos três anos em que esteve no Duque de Caxias e, desde dezembro, no Olaria, onde chegou convidado por José Luís Moreira, ex-vice de futebol do Vasco na gestão de Eurico.

- Eu me sinto capacitado para trabalhar, mas sei que, onde chego, as pessoas já querem saber qual é a participação do meu pai no projeto. Não vou fugir do que sou, de quem sou filho. Tenho muito orgulho. Não posso dizer que isso atrapalha, mas dificulta. Com o dia a dia do trabalho, isso vai acabando - revela Álvaro, que permaneceu no cargo de auxiliar, apesar da mudança de técnico, quando Luiz Antônio Ferreira aceitou proposta de trabalhar na Lituânica.

O desejo de trabalhar no futebol levou Álvaro para as salas de aula. Ele fez educação física e pós-graduação e hoje está habilitado para ser técnico de futebol. Apesar dos dois filhos, não descarta a possibilidade de sair do Brasil para trabalhar, como Luiz Antônio Ferreira e outros companheiros de profissão. Nos dias que antecedem a partida contra o Vasco, tudo isso pouco importa. Até mesmo que o adversário seja Vasco.

- Hoje estou tão focado no Olaria que nem penso no outro lado. Não vou deixar de ser Vasco, mas hoje isso é o meu trabalho e não levo pelo lado da paixão - conta Álvaro, que, depois, do estadual, passará a cuidar com mais atenção das divisões de base do Olaria.

Eurico Miranda compara a situação vivida pelo filho com a carreira de Antônio Lopes, treinador de forte identificação com o Vasco, que enfrentou por diversas vezes o clube. Atualmente no Vitória, da Bahia, Lopes foi o último treinador do ex-presidente e foi demitido pelo sucessor na presidência, Roberto Dinamite.

- Ele (o filho Álvaro Miranda) também é Vasco. Uma coisa é ser Vasco e ser profissional, que é o caso dele. Ele vive situações semelhantes com Antônio Lopes, que é Vasco de formação, mas quando não estava no Vasco, foi profissional ao enfrentar o clube - afirma o ex-presidente, que disse que jamais poderia viver essa situação por não ter exercido cargos profissionais no futebol. - Eu já podia ter enveredado por federação, tribunal. Nunca fui, nem irei, porque nunca escondi que seria sempre parcial. Tem um ditado que diz: 'quem procura acha'. Eu não procuro.

De qualquer forma, quando Vasco e Olaria entrarem no Engenhão, só um dos Miranda estará, de fato, de olho na partida. E é Álvaro. A explicação é simples, Eurico tem mantido distância de emoções muito forte:

- Devo ir pra Angra (dos Reis, na Costa Verde do Rio) e não vou ver o jogo. Estou numa situação em que não faz bem ver determinadas decisões, jogos decisivos. Ainda quero durar mais alguns anos.

créditos: http://www.supervasco.com/

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Confira a página oficial do Vasco no Facebook


Uma das maiores febres da internet no momento é o Facebook. A rede social possui mais de 500 milhões de usuários ativos em todo mundo e é apontada como um dos sites mais visitados do mundo virtual. No Brasil a rede social vem crescendo a cada dia, e cerca de 11 milhões de brasileiros utilizam este tipo de serviço. E o torcedor vascaíno que ainda não conhece o Facebook ou que já utiliza esta rede social, pode ficar por dentro de tudo que rola no universo do Gigante da Colina.

Para isso, basta acessar a página oficial do clube no Facebook, onde poderá curtir e conferir conteúdos exclusivos, como notícias, vídeos e fotos dos jogadores. Além de uma total interatividade, com a possibilidade de escrever no mural, colocar fotos próprias e realizar debates com outros torcedores dos fatos que cercam o time de São Januário. O torcedor vascaíno que acessa o site oficial do clube também pode comentar em todas as notícias publicadas pelo portal cruzmaltino, para isso basta estar logado no Facebook.

E para você que já é dono do Vasco ou quer conhecer o plano de sócios no clube, a central O Vasco é Meu também disponibiliza uma página oficial no Facebook para que todos os sócios fiquem por dentro das novidades, promoções e do clube de benefícios.

Até o momento mais de cento e trinta mil vascaínos já curtiram a página oficial do clube no Facebook, acesse você também e confira.

Confira: www.facebook.com/oficialvasco

créditos: http://www.netvasco.com.br/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Penalty oficializa mudança em sua marca, inclusive na camisa do Vasco


A Penalty oficializou nesta quinta-feira um intenso projeto de reposicionamento. A empresa de material esportivo decidiu reformular sua identidade visual e adotar uma nova logomarca, que já estava em todos os uniformes lançados neste ano. Com isso, toda a proposta de comunicação será alterada.

O novo símbolo da Penalty é uma versão estilizada do emblema anterior. Além de ter adotado linhas mais onduladas, a marca trocou a cor de laranja para verde. O desenho foi desenvolvido em parceria pelas agências OZ e Z+.

Para lançar a nova marca, a Penalty fará um investimento de R$ 30 milhões, montante que inclui intensa campanha de mídia. A empresa voltará a ser patrocinadora do pacote de futebol do Sportv, anunciará no Multishow e dará atenção especial a ações online.

“O reposicionamento que está sendo feito é a melhor forma de prepararmos a Penalty para os próximos anos. Consolidaremos o reconhecimento como a única marca brasileira de futebol no mundo”, projetou Roberto Estefano, presidente da companhia.

O lançamento faz parte de uma campanha que a Penalty iniciou em janeiro deste ano, quando a marca substituiu seu logotipo por um teaser em todos os espaços publicitários. Antes da divulgação do novo símbolo, essas áreas vinham sendo ocupadas pelo texto: “O Brasil não se explica, se sente”.

O projeto da Penalty inclui uma reformulação na linha de produtos e na comunicação dos pontos de venda, que passarão a ter artefatos agrupados por temas. Também existe a ideia de incrementar os patrocínios a atletas, com foco nos mais jovens.

A meta da empresa é ter neste ano um aumento entre 15% e 20% no faturamento. Em 2010, o lucro líquido da Penalty foi de R$ 248 milhões.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ramon: 'Dos três anos que estou no Vasco, este é o ápice'


De volta aos bons tempos após início de ano conturbado, o lateral-esquerdo Ramon, que quase marcou um gol de placa no duelo diante do Náutico, destaca que essa é a melhor fase do Vasco desde sua chegada, em 2009, para a disputa da Série B. O camisa 33 exalta a evolução da equipe:

– Dos três anos que estou no Vasco, este é o ápice. Querendo ou não, o time que foi campeão da Série B foi montado para a Série B. Dentro de nosso elenco temos vários jogadores com vaga em qualquer time de Primeira Divisão do Brasil - disse.

O camisa 33 lamenta o lance que, por pouco, não originou seu gol após jogada individual.

- Ia mesmo ser um golaço. Estou jogando da maneira que eu gosto, explorando a velocidade, que é minha principal característica. Dei uma cavadinha na bola, mas o goleiro tocou e tirou a força dela. Isso possibilitou a chegada do zagueiro para afastar em cima da linha - completou.

Ramon terá mais uma oportunidade de mostrar sua evolução neste domingo, contra o Olaria, em São Januário.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ex-vascaíno Régis Pitbull luta contra o vício do crack



Com voracidade e raiva, o crack abocanhou a vida de Régis Pitbull, ex-atacante do Vasco e do Corinthians. O sempre alegre jogador tenta superar uma depressão e se livrar da droga, internado em uma clínica em Amparo (SP). O sonho é voltar a jogar pela Ponte Preta, clube que o revelou, e que agora abre as portas para uma partida de despedida.

— As amizades ruins grudaram nele por causa do dinheiro, e aí ele começou a comprar o crack, que o derrubou. Já fazia tempo que estava na maconha — conta o amigo e ex-empresário do jogador, José Anchieta.

Sem conseguir se recuperar totalmente de uma contusão no joelho, Régis desanimou e se entregou ao vício. Foi suspenso pelo uso da erva já em 2008, num clube da segunda divisão de Minas Gerais.

Sem o futebol e já com 34 anos, ficou sem renda e foi obrigado a vender um apartamento de luxo no Guarujá, área nobre paulista. A família ficou desamparada. A mãe, de 60 anos, e as duas irmãs hoje vivem com dificuldade.

— Todo mundo depende dele. Fica meio difícil com ele sem trabalhar. Ainda não passou a fase ruim. Ele está aos poucos tentando se manter sem a droga — conta a irmã Tiffany, de 23 anos.

Régis tem duas filhas que vivem com a ex-mulher, e não passam por problemas. Depois de deixar a primeira clínica por problemas disciplinares, agora o jogador aceita a ajuda.

— Ele está aceitando o tratamento a cada dia que passa. Só sai de lá quando tiver curado, ele mesmo disse — relata a irmã do jogador, que recebe um auxílio de uma academia de ginástica de um amigo de Régis em Campinas para as despesas da família.

Alexandre Rodrigues, presidente da ONG Ponte Preta, que ofereceu ajuda, desde o início, ao ex-jogador do clube, lembra uma partida da qual Régis participou, no ano passado. Na época, o jogador não dava indícios de que estava viciado em drogas.

— Fizemos festa em Campinas para ex-atletas e o Régis foi convidado, parecia estar tudo bem. A gente não identificou problemas com droga.

Como um cão raivoso, o crack dilacerou a vida de Régis Pitbull. A ferida está cicatrizando. A cicatriz não sumirá.

domingo, 10 de abril de 2011

Grupo 'Os Hawaianos' inspira dança de Bernardo e Fellipe Bastos após gol


Grandes amigos desde a adolescência, quando jogaram juntos nas divisões de base da Seleção Brasileira, Bernardo e Fellipe Bastos se tornaram ainda mais próximos agora que estão no Vasco. Apesar de não serem companheiros de quarto (Bastos divide com Ramon), eles passam a maior parte do tempo juntos quando estão na concentração.

- Vamos pedir para colocar uma cama extra para ele. Fica mais tempo no nosso quarto do que no dele - contou Bastos.

Neste tempo de convívio, os dois combinaram uma comemoração especial para o caso de algum deles fizesse gol nesta partida contra o Cabofriense, no sábado, quando os dois foram titulares. E Bernardo, que já havia dado a classificação ao Vasco após marcar contra o ABC, voltou a balançar a rede.

Primeiro, o meia fez com as mãos o gesto de um pombo para pedir paz. Quando olhou para o lado, lá estava Fellipe Bastos para começar a dança de comemoração que havia sido combinada. Os dois fizeram os passos de funk da música "Embrasando e Envolvendo", do grupo "Os Hawaianos". Quando fez três gols contra o Madureira e pediu uma canção no "Fantástico", Bernardo já havia homenageado este grupo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

João Gabriel, de 8 anos, é tratado como 'a nova joia' em São Januário


Um menino de oito anos de idade que já é federado, o que significa que o time aposta na sua carreira. O menino João Gabriel Muniz é tratado como jóia pelos profissionais do Clube de Regatas Vasco da Gama, onde atua há dois anos no time de futsal e, do alto dos seus oito anos de idade, já recebe o apelido de “Príncipe das Faltas”, com estatísticas que beiram o impressionante, marcando diversos gols para o time de São Januário, principalmente neste fundamento. Gabriel vai cumprir todas as etapas com objetivo de se tornar um craque de campo. Quem duvida?

Com uma agenda cheia neste ano, João Gabriel começa a sua jornada disputando as competições destinadas aos “federados”: “Agora os jogos vão ser mais difíceis. Não vai dar pra vencer só de goleada como foi no ano passado”, afirma o garoto João Gabriel, para depois completar “Está todo mundo treinando forte, treinando muito e tem que saber ganhar e tem que saber perder também”, filosofa o “mini craque”, que já tem o jeito de jogador, com cacoete até de jogador profissional. Afinal, o menino vive, respira, come, dorme futebol. Se você fizer aquela pergunta clássica “O que você vai ser quando crescer”, ele responde de bate-pronto: “Jogador de futebol, lógico”. E não adianta você explicar que tem que estudar para chegar a uma profissão depois da carreira “Técnico de futebol, ué”, dispara o Príncipe das Faltas, com rapidez novamente.

O João este ano está disputando o módulo livre da Rio Futsal, módulo criado para que os federados possam competir antes do campeonato carioca organizado pela Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de Janeiro. E já começou bem, marcando gols e com duas vitórias seguidas na competição, que neste módulo tem oito equipes “Este vai ser o primeiro ano de fraldinha Sub-9 da Federação e vai ser uma competição muito forte em junho”, afirma o pai coruja do João Gabriel, Edson Muniz, que faz de tudo para cuidar da sua “preciosidade”. O pai, inclusive, é só elogios para o garoto Gabriel “O João é quem recarrega as nossas baterias. A gente acha que é muito sacrifício, mas imagine só, encarar uma estrada para o Rio e treinar por duas horas seguidas, debaixo de um sol, um calor danado... Mas ele faz tudo isso com muito amor”, enaltece o paizão.

É muito gratificante ver a dedicação de um menino tão novo. Aos oito anos de idade, João Gabriel já tem responsabilidades de adulto, mas é criança de tudo. Brinca, corre, mas sempre atrás de uma bola. E nas horas vagas... “Nas horas vagas o João Gabriel gosta de ler”, completa o pai, cheio de orgulho. “Ele é bom de estudo, gosta muito de estudar, gosta de ir para a escola. Ganhou agora uma bolsa integral no Colégio Único e a gente nunca imaginou, eu e a mãe dele, que nosso filho pudesse estudar em uma escola particular. Estamos muito felizes”, se emociona Edson, que tem sempre o maior prazer de levar o seu filho nas competições, como no ano passado quando João Gabriel jogou com seus companheiros na Vila Belmiro. João tem tudo para fazer história. “Os planos é ele passar para o campo no ano que vem. Espero que possamos ter boas notícias este ano”, encerra o super pai coruja que já faz coleção medalhas e troféus.