Mas nem isso é suficiente para amaciar o coração do ex-presidente do Vasco, que deixou o cargo em 2008, no ano do rebaixamento do clube, e retornou ao Conselho de Beneméritos no ano passado.
- Sou Vasco, sou Vasco, sou Vasco - enfatiza Eurico Miranda. - Não há como desvincular isso, nem minha mãe, se ainda estivesse viva, e nem meus filhos. Sou é Vasco. Não há hipótese de algum dia, enquanto for vivo, deixar de torcer pelo Vasco em qualquer circunstância.
Eurico Miranda confessa não se intrometer nos assuntos do filho dentro do futebol. Dá palpites apenas quando questionado.
- O Álvaro é meu filho. Tudo o que puder fazer para ajudar os meus filhos, tiver ao meu alcance, vou fazer. Mas sou é Vasco. Ele sabe disso - diz.
As perguntas são frequentes. Álvaro, de 32 anos, fala todos os dias com o pai por telefone e garante ter aprendido muito. Os ensinamentos pôde aplicar nos três anos em que esteve no Duque de Caxias e, desde dezembro, no Olaria, onde chegou convidado por José Luís Moreira, ex-vice de futebol do Vasco na gestão de Eurico.
- Eu me sinto capacitado para trabalhar, mas sei que, onde chego, as pessoas já querem saber qual é a participação do meu pai no projeto. Não vou fugir do que sou, de quem sou filho. Tenho muito orgulho. Não posso dizer que isso atrapalha, mas dificulta. Com o dia a dia do trabalho, isso vai acabando - revela Álvaro, que permaneceu no cargo de auxiliar, apesar da mudança de técnico, quando Luiz Antônio Ferreira aceitou proposta de trabalhar na Lituânica.
O desejo de trabalhar no futebol levou Álvaro para as salas de aula. Ele fez educação física e pós-graduação e hoje está habilitado para ser técnico de futebol. Apesar dos dois filhos, não descarta a possibilidade de sair do Brasil para trabalhar, como Luiz Antônio Ferreira e outros companheiros de profissão. Nos dias que antecedem a partida contra o Vasco, tudo isso pouco importa. Até mesmo que o adversário seja Vasco.
- Hoje estou tão focado no Olaria que nem penso no outro lado. Não vou deixar de ser Vasco, mas hoje isso é o meu trabalho e não levo pelo lado da paixão - conta Álvaro, que, depois, do estadual, passará a cuidar com mais atenção das divisões de base do Olaria.
Eurico Miranda compara a situação vivida pelo filho com a carreira de Antônio Lopes, treinador de forte identificação com o Vasco, que enfrentou por diversas vezes o clube. Atualmente no Vitória, da Bahia, Lopes foi o último treinador do ex-presidente e foi demitido pelo sucessor na presidência, Roberto Dinamite.
- Ele (o filho Álvaro Miranda) também é Vasco. Uma coisa é ser Vasco e ser profissional, que é o caso dele. Ele vive situações semelhantes com Antônio Lopes, que é Vasco de formação, mas quando não estava no Vasco, foi profissional ao enfrentar o clube - afirma o ex-presidente, que disse que jamais poderia viver essa situação por não ter exercido cargos profissionais no futebol. - Eu já podia ter enveredado por federação, tribunal. Nunca fui, nem irei, porque nunca escondi que seria sempre parcial. Tem um ditado que diz: 'quem procura acha'. Eu não procuro.
De qualquer forma, quando Vasco e Olaria entrarem no Engenhão, só um dos Miranda estará, de fato, de olho na partida. E é Álvaro. A explicação é simples, Eurico tem mantido distância de emoções muito forte:
- Devo ir pra Angra (dos Reis, na Costa Verde do Rio) e não vou ver o jogo. Estou numa situação em que não faz bem ver determinadas decisões, jogos decisivos. Ainda quero durar mais alguns anos.
- Sou Vasco, sou Vasco, sou Vasco - enfatiza Eurico Miranda. - Não há como desvincular isso, nem minha mãe, se ainda estivesse viva, e nem meus filhos. Sou é Vasco. Não há hipótese de algum dia, enquanto for vivo, deixar de torcer pelo Vasco em qualquer circunstância.
Eurico Miranda confessa não se intrometer nos assuntos do filho dentro do futebol. Dá palpites apenas quando questionado.
- O Álvaro é meu filho. Tudo o que puder fazer para ajudar os meus filhos, tiver ao meu alcance, vou fazer. Mas sou é Vasco. Ele sabe disso - diz.
As perguntas são frequentes. Álvaro, de 32 anos, fala todos os dias com o pai por telefone e garante ter aprendido muito. Os ensinamentos pôde aplicar nos três anos em que esteve no Duque de Caxias e, desde dezembro, no Olaria, onde chegou convidado por José Luís Moreira, ex-vice de futebol do Vasco na gestão de Eurico.
- Eu me sinto capacitado para trabalhar, mas sei que, onde chego, as pessoas já querem saber qual é a participação do meu pai no projeto. Não vou fugir do que sou, de quem sou filho. Tenho muito orgulho. Não posso dizer que isso atrapalha, mas dificulta. Com o dia a dia do trabalho, isso vai acabando - revela Álvaro, que permaneceu no cargo de auxiliar, apesar da mudança de técnico, quando Luiz Antônio Ferreira aceitou proposta de trabalhar na Lituânica.
O desejo de trabalhar no futebol levou Álvaro para as salas de aula. Ele fez educação física e pós-graduação e hoje está habilitado para ser técnico de futebol. Apesar dos dois filhos, não descarta a possibilidade de sair do Brasil para trabalhar, como Luiz Antônio Ferreira e outros companheiros de profissão. Nos dias que antecedem a partida contra o Vasco, tudo isso pouco importa. Até mesmo que o adversário seja Vasco.
- Hoje estou tão focado no Olaria que nem penso no outro lado. Não vou deixar de ser Vasco, mas hoje isso é o meu trabalho e não levo pelo lado da paixão - conta Álvaro, que, depois, do estadual, passará a cuidar com mais atenção das divisões de base do Olaria.
Eurico Miranda compara a situação vivida pelo filho com a carreira de Antônio Lopes, treinador de forte identificação com o Vasco, que enfrentou por diversas vezes o clube. Atualmente no Vitória, da Bahia, Lopes foi o último treinador do ex-presidente e foi demitido pelo sucessor na presidência, Roberto Dinamite.
- Ele (o filho Álvaro Miranda) também é Vasco. Uma coisa é ser Vasco e ser profissional, que é o caso dele. Ele vive situações semelhantes com Antônio Lopes, que é Vasco de formação, mas quando não estava no Vasco, foi profissional ao enfrentar o clube - afirma o ex-presidente, que disse que jamais poderia viver essa situação por não ter exercido cargos profissionais no futebol. - Eu já podia ter enveredado por federação, tribunal. Nunca fui, nem irei, porque nunca escondi que seria sempre parcial. Tem um ditado que diz: 'quem procura acha'. Eu não procuro.
De qualquer forma, quando Vasco e Olaria entrarem no Engenhão, só um dos Miranda estará, de fato, de olho na partida. E é Álvaro. A explicação é simples, Eurico tem mantido distância de emoções muito forte:
- Devo ir pra Angra (dos Reis, na Costa Verde do Rio) e não vou ver o jogo. Estou numa situação em que não faz bem ver determinadas decisões, jogos decisivos. Ainda quero durar mais alguns anos.
créditos: http://www.supervasco.com/