sexta-feira, 10 de junho de 2011

A festa do Vasco após título: 'O campeão voltou'


Um dia de campeão e de muita festa. Assim foi a quinta-feira do Vasco e da sua torcida após a inédita conquista da Copa do Brasil sobre o Coritiba. A movimentação no Aeroporto Santos Dumont, onde a delegação vascaína desembarcou, já era grande desde o início do dia, perto das 10h. O saguão ficou pequeno antes da chegada dos campeões, uma prévia da festa, que só viria a terminar às 18h. Afinal, o campeão voltou!

Quando os jogadores desceram do avião, ainda na pista de pouso, eles entraram no ônibus que os levaria de encontro aos apaixonados torcedores. Quando o veículo colocou uma das rodas para fora do portão, tudo veio abaixo. A velocidade era praticamente nula em virtude da quantidade de pessoas e do tamanho da festa feita.

Dali, com muito custo, o ônibus chegou até a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro. Como um artista que troca de roupa em um espetáculo, os jogadores trocaram de veículo. Agora, carreata sobre um trio elétrico. E a festa só aumentava. Até o presidente Roberto Dinamite entrou na festa e levou os vascaínos ao delírio dedicando o título a eles.

Ao som de MC Charles, criador do Trem-Bala da Colina, os campeões, muitos já sem camisa, pulavam. A única peça que não poderia faltar àquela altura era o troféu, tratado com carinho por onde passava.

Da Avenida Rio Branco ainda carregada por um mar de vascaínos, a delegação, enfim, chegava em casa. São Januário estava em polvorosa, ansioso pela chegada dos guerreiros responsáveis pela conquista. Um túnel em forma de trem esperava pelos maquinistas. Quando eles adentraram ao gramado, a Colina veio abaixo.

A chuva forte que caía? Apenas um detalhe, encarado pelos vascaínos mais apaixonados como uma verdadeira limpeza na alma oito anos após a última conquista do Cruz-Maltino.

Mas não era o bastante. Ainda havia uma grade separando torcida e jogadores, a dupla responsável pelo título. Mas isso não se transformou em uma barreira para os atacantes Alecsandro e Elton. Do alto do alambrado eles mergulharam, como vocalistas de uma banda de rock ao fim de um show perfeito.

Com este número final, o espetáculo teve fim. E os vascaínos, além de se orgulharem do grito inédito na Copa do Brasil, podem comemorar o belo dia de festa que proporcionaram a seus heróis.

créditos: http://www.supervasco.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário