segunda-feira, 30 de julho de 2012

Saiba mais sobre a história de luta do Vasco contra o Racismo



- Em 1915, após fundir-se ao Lusitânia Sport Club, o clube filia-se à LMSA – Liga Metropolitana de Sports Atlheticos. Em 1916, faz sua estreia oficial no futebol, vencendo ainda neste ano a sua primeira partida pela Terceira Divisão.

- Em 1917, com a criação de uma nova entidade diretora do futebol, a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), o Vasco passa a disputar a Segunda Divisão do futebol carioca.

- Em 1922, o clube vence o campeonato da Segunda Divisão.

- Em 1923, em seu primeiro ano na Primeira Divisão, o Vasco vence o campeonato de forma avassaladora.

- Extremamente preocupados com aquela força emergente, os demais clubes iniciam uma campanha contra o Vasco, acusando o clube de prática do profissionalismo.

- Alegam, inicialmente, que muitos dos integrantes do elenco tinham “ocupação duvidosa”, acusação que recaía, por incrível coincidência, em alguns negros, mulatos e analfabetos.

- Esta última característica impediria os atletas de continuarem jogando.

- Para enfrentar a perseguição, o Vasco, em mais uma atitude pioneira, financia aulas particulares para que os jogadores pudessem ler, assinar as súmulas e, assim, entrar em campo.

- Ao perceberem que aquela barreira seria facilmente contornada, em 1924, clubes da zona sul como Botafogo, Flamengo e Fluminense, uniram-se e abandonaram a LMDT, fundando a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA).

- Ao convidarem o Vasco para fazer parte desta nova entidade, impuseram ao clube uma única condição: a de que excluísse do seu elenco doze (12) de seus atletas, como resultado de uma investigação levada a um tribunal onde não havia representação nem defesa.

- Diante desta ultrajante situação, o presidente do Vasco, José Augusto Prestes, em atitude memorável, enviou um ofício à AMEA, naquilo que ficou conhecido como "A Resposta Histórica". Nela, declinava do convite de filiação à AMEA por não concordar com o processo investigatório.

- O Vasco permaneceu na LMDT, conquistando, de forma invicta, o bicampeonato em 1924.

- Em 1925, o Vasco venceu o preconceito e a discriminação, sendo admitido, sem restrições, na AMEA, tornando-se uma referência na luta pela igualdade social e racial no futebol.

créditos: Supervasco.com

sábado, 28 de julho de 2012

Candidato a vereador, Beijoca do Bahia tem até bandeirão



A campanha eleitoral ainda não começou, oficialmente. Por isso, nenhum pré-candidato está autorizado a fazer a promoção do seu nome, caso contrário está sujeito a ter cassado o registro de candidatura pela Justiça. Muitos gostariam de já começar a pregar um adesivo, um banner, um outdoor, com seus rostinhos para ir se aproximando do eleitorado. Mas ainda é arriscado fazer isso, a menos que esse político seja um grande ídolo de uma nação de torcedores como a do Esporte Clube Bahia, como é o caso do ex-jogador Beijoca, que tentará uma vaga na Câmara Municipal se Salvador em 2012, pelo Democratas.
Ele é um verdadeiro privilegiado. Viu seu rosto sendo levantado por um torcedor do Bahia em uma bandeira enorme neste domingo (23), durante a partida em que o tricolor enfrentou o líder Vasco da Gama – os cariocas venceram a partida por 2 a 0. Campanha antecipada? Não, longe disso. Apenas um torcedor, fã, talvez eleitor, homenageando o ídolo por suas conquistas no time baiano.
Diante de 36 mil pessoas que lotaram Pituaçu, o cidadão não parou um minuto sequer de balançar o tecido com a foto de Beijoca do Bahia, feito de causar inveja a qualquer novato da política que procura uma maneira de disseminar sua imagem e não encontra brecha. Diante disso, o ídolo-candidato não tem muito do que reclamar do resultado da partida, mesmo que seu time do coração tenha sido “espancado” pelos vascaínos. 
Informações do Teia de Notícias.

TRIUNFO A VISTA, COM FÉ EM DEUS!

CONTAMOS COM A COLABORAÇÃO DE TODOS, VAMOS RETRIBUIR A QUEM SEMPRE VALORIZOU A CAMISA DO NOSSO ESQUADRÃO DE AÇO.


Desirée Oliveira fala de seu amor pelo Vasco




Há pouco tempo o Vasco lançou sua coleção de lingeries, novo investimento no mercado de produtos oriundos da paixão futebolística. A iniciativa vascaína foi rapidamente copiada por outro grande clube brasileiro, mas não com o mesmo brilho advindo da participação de Desirée Oliveira. Vascaína, a atriz é a modelo oficial da nova linha de produtos. Em entrevista ao AVT, ela fala sobre carreira, sua relação com o Vasco e outros assuntos.

AVT: Qual é a sua relação com o Vasco e como começou a sua paixão pelo Gigante da Colina?

DO: Minha relação com o Vasco é total, comecei a amar esse time desde novinha, frequentava o clube quando morava em pilares, meu irmão jogava na escolinha e eu também, mas vi que não sei jogar, só sei mesmo é torcer! rs!

AVT: Como você se tornou vascaína?

DO: Então na época o clube era a diversão, meu tio, pai, mãe e irmãos éramos sócios, e meu irmão fazia escolinha de futebol, eu também fazia, mas como disse não deu certo.

AVT: Como se sente em ser atualmente a maior musa da torcida do Vasco?

DO: Maravilhosamente bem, ser musa do time que eu amo, não tem preço. Amo tudo que diz respeito ao VASCO DA GAMA.

AVT: Quais seus planos para o futuro na televisão?

DO: Continuar trabalhando muito, eu vou fazer teatro que é uma das minhas paixões e pretendo fazer dramaturgia, mas quero aproveitar mais meu momento no humor. Gosto de fazer o Zorra, o pessoal de lá é bem divertido, e o trabalho torna-se diversão a todo tempo.

AVT: Qual foi sua maior decepção e sua maior alegria com o Vasco?

DO: Decepção acho que é a minha como de muitos vascaínos, foi quando caímos para segunda, e alegria foi de poder voltar a primeira de cabeça erguida, tendo feito um ótimo trabalho. A mais recente, a Copa do Brasil, estava em PUNTA DEL ESTE de férias, ao lado de um casal flamenguista e do meu marido também flamenguista, eu era a única, torci muito e chorei muito também a viagem por conta disso tornou-se inesquecível, e claro a Libertadores com o gol do Juninho, essa é inesquecível na história do Vasco.

AVT: Como a “Mulata Difícil” do Metro Zorra Brasil, você participa do quadro de maior destaque do Zorra Total, que, ao mesmo tempo que conquistou enorme fatia do público, também trouxe problemas, como a alegação de incentivo ao assédio sexual, levantada pela Secretaria de Assuntos da Mulher do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Como você lida com essa contradição? Acha que manifestações como esta citada acima podem mudar a percepção da audiência sobre o quadro ou os atores que participam dele?

DO: Imagina, nada haver, na verdade, nem fiquei muito por dentro desse assunto, aliás ninguém de lá deu confiança a isso. E claro que tem o lado ruim do sucesso que é esse, tudo que é bom despertar inveja nas pessoas, e por isso foi levantada essa questão que nem foi a frente. Nada declarar só a lamentar!

AVT: Quando foi capa da “Playboy”, você lembrou que vivia uma contradição entre a aceitação do marido e uma certa rejeição do pai. Assim que aceitou a proposta, você imaginava que a reação dos dois fosse diferente ou tudo correu como o esperado?

DO: Meu marido foi um fofo querido como ele sempre foi e é comigo, por isso também estamos juntos e ele é o homem da minha vida, que me apoia em todas as minhas escolhas. Meu pai, um militar da reserva que já passou da fase de ser durão, e ficou feliz em ver um lindo trabalho sem estar vulgar.

AVT: Em pouco tempo, você foi capa da revista “Vitrine das Noivas”, da “Playboy”, e recentemente desfilou pela Imperatriz Leopoldinense como a personagem Gabriela, que fez parte do imaginário popular em 1975 e voltará ao ar em breve. É muito difícil lidar com públicos tão diferentes, e mais do que isso, ser aceita por todos eles?

DO: Não penso em ser aceita, só faço meu trabalho com alegria e amor, e acho que consigo transmitir isso para as pessoas de tal maneira que todos gostam. Pelo menos é o que percebo pelo retorno do carinho que tenho de todo tipo de público.

AVT: Existe uma certa rivalidade clubística dentro do seu ambiente profissional ou o futebol não é visto com tanta importância? Para uma vascaína, talvez fosse melhor que houvesse interesse, já que a fase é propícia às provocações aos rivais.

DO: Rivalidade sempre vai haver, mas levo tudo na brincadeira, todos me respeitam e sabem que sou uma vascaína de verdade e que gosto do bom futebol e aprecio o time que joga bem, mesmo não sendo o meu. Gosto de ver os jogos, se possível todas as rodadas. Mas claro que o jogo do Vasco é sempre sagrado. rs!

 

AVT: Você faz parte de uma espécie de “nova safra” de vascaínas ilustres. Levando-se em conta este fato, o que significou para você ser convidada para apresentar a linha de lingeries do clube?

DO: Foi mais que maravilhoso, já que o Vasco é uma instituição séria, eles falaram que não queria nada vulgar, e por isso eu fui à escolhida por ter uma imagem limpa, isso pra mim foi espetacular, um dos melhores trabalhos que fiz até hoje, fazer campanha do time que amo. Fiz com maior orgulho e tentei dar o meu melhor.

AVT: Na sua casa todo mundo é Vasco?

DO: NÃO, eu sou única meu marido é flamenguista. Mas na família, minha mãe é vascaína, um dos meus irmãos minhas irmãs e eu, claro.

AVT: Qual o jogo mais marcante que você guarda na lembrança?

DO: Foram tantos, mas a final da Copa Mercosul em 2000… mostrou que somos mesmo o time da virada.. Época que Romário fazia valer usar a camisa do VASCÃO. E Libertadores 98 com Juninho Pernambucano, o Pantera Donizete e um timaço que adorava. E a mais atual Copa do Brasil!

AVT: Qual seu jogador favorito de todos os tempos?

DO: Nossa acho que tem muitos, mas vou falar os do meu tempo, nem vou mencionar os antigos. Atual, Juninho Pernambucano e Dedé, amo esses dois, meu sonho, tirar uma foto ao lado deles e ter minha blusa autografada por eles.

OBS: estou falando dos jogos, relembrando as emoções que são fortes, estou arrepiada e com vontade de chorar de novo. É muito bom ser VASCAÍNA! My God!


 

AVT: O que acha do atual time do Vasco da Gama?

DO: Acho que poderia melhorar, mas os meninos são bons, quando quer jogar eles jogam. O Felipe e o Juninho faz a diferença entre os jovens e dá mais poder ao time todo.

AVT: Já chorou pelo Vasco?

DO: MUITAS VEZES!!! DE ALEGRIA DE RAIVA e TRISTEZA… todas as emoções o Vasco já me fez sentir. Acho que esse é o verdadeiro amor.

AVT: Você já namorou algum torcedor fanático de outro time, como o Flamengo, por exemplo? Tem alguma história engraçada sobre isso?

DO: Meu marido é flamenguista, nunca tive a sorte de namorar um vascaíno como eu. Mas acho que dá o equilíbrio na relação, os opostos se atraem, e a gente tem a quem sacanear… rsrs! Mas atualmente não brigamos mais por isso, nos respeitamos, mas uma zuadinha é bom de vez e outra. rs!

AVT: Defina o Vasco em uma palavra

DO: PAIXÃO.

AVT: Uma mensagem final para os leitores do Ao Vasco, Tudo!

DO: Sou completamente apaixonada pelo Vasco, e quando estamos apaixonados usamos todos os nossos sentimentos e esses sentimentos são duplicados, porque falar de futebol para quem ama tudo se torna maior. Penso que ser vascaína mesmo com o time não indo bem, é apoiar, estar ao lado todo tempo como bem diz aquela frase “O SENTIMENTO NÃO PODE PARAR” Não pode mesmo NUNCA.

Beijos amores tudo de melhor para vcs, e uma coisa eu aprendi nunca brigar por futebol, porque é tão maravilhoso que uma briga não vai levar a nada, zuar tudo bem, mas brigar, xingar, ficar com raiva jamais, lembremos que somos VASCAÍNOS e somos muito superiores a qualquer timeco que se meta em brigar com a gente. Até porque eles só querem viver de passado e nós visamos o hoje e o futuro!!! VASCOOOO 4EVER!!!




créditos: Ao Vasco Tudo

domingo, 15 de julho de 2012

Prass completa 220 jogos pelo Vasco e fala de suas características






Aos 34 anos, Fernando Prass já não tem mais tempo para perder com sonhos de futebol europeu ou seleção brasileira. Também não nascem rugas ou fios brancos no cabelo estilo moicano do experiente goleiro quando se põe diante das tímidas e raras vaias em São Januário. Depois de Carlos Germano, o gaúcho de Porto Alegre foi quem mais atuou no gol vascaíno. Hoje, às 18h30m, contra o Atlético-GO, na 220 partida, Prass só não quer se arrepender mais tarde de pontos que ficaram pelo caminho no ano passado. 


— Um jogo que não me esqueço foi aquele empate com o Figueirense depois do título da Copa do Brasil. Ganhamos na quarta, passamos o dia inteiro comemorando na quinta. Sexta fizemos um treinozinho de meia hora. Estava todo mundo morto, mesmo assim ganhávamos até os 45 do segundo tempo. Isso fica na memória — lembra Fernando, que demorou a se acostumar com o sobrenome Prass do pai acrescentado ao seu nome.




Quando o goleiro chegou de Portugal, depois de quatro anos no União Leiria, onde substituiu Helton, o Vasco não tinha nem time para entrar em campo. Prass conta nos dedos os nomes de Fernando, zagueiro, mais outras revelações, como Alex Teixeira e Souza. No pacote de outras 10 contratações, Prass é um dos sobreviventes da campanha na série B, em 2009. 




— Eu valorizo muito o que fiz aqui. Depois do Fábio, em 2004, passaram 10 goleiros pelo Vasco. E não eram todos maus goleiros, mas nenhum conseguiu jogar um ano. Alguma coisa devo ter de bom — diz ele, que analisa friamente as críticas. Até aquelas que considera injustas. Como a que ele acabou de desmistificar: de não pegar pênaltis. 




— Isso não me incomoda. Penso assim: na Série A, deve ter uns 40 goleiros, somando titulares e reservas. Imagina no mundo inteiro. Mas aí alguém vê na final da Champions o cara pegando três pênaltis. No fim de semana, acontece que um daqui pega também. "Ah, só o Prass não pega pênalti". É um universo muito grande para fazer essa comparação — avalia ele, que desqualifica algumas críticas: — Às vezes não é nem de torcida. Num jogo que peguei pênalti, ouvi na TV o cara falar "o jogador veio mostrando, telegrafou". Era para não ter goleiro então? Opinião de quem não jogou, de quem não foi goleiro, tem coisas absurdas. 




Se ficou claro que Prass discorda das críticas, ele surpreende na auto-avaliação. 




— Não considero que sou um goleiro com fundamentos excepcionais. Na saída aérea, rasteira, reposição… Não acho que sou excepcional em ponto nenhum, mas acho também que não tenho grande defeito que possa chamar de ponto fraco. 






Liderança dentro e fora do campo 




Líder do time, junto com os mais experientes, Fernando Prass mobilizou o elenco contra os atrasos salariais no início do ano. As reuniões entre o grupo começaram nos jantares da pré-temporada em Atibaia. Como o problema não se resolveu, ao contrário das promessas de 2011, a solução foi flexibilizar a concentração. Um ganho que permanece até os dias de hoje. 




— Antes, tinha semanas com jogo domingo e quarta, que de sete dias, ficávamos no hotel em cinco. Ninguém aguenta — diz Prass, que temeu novos problemas no fim da Libertadores: — Estávamos tão focados que passávamos por cima de tudo. Mas passamos a borracha e recomeçamos tudo do zero. 




Enquanto brinca e tenta desencorajar em vão o filho Caio, que quer ser goleiro do Vasco no futuro, Prass fala sério das chances do time no Brasileiro, agora que perdeu alguns jogadores e há a ameaça de outros saírem. 




— Não é fácil tirar um Rômulo, botar qualquer um e dar conta do recado. Ainda mais imediatamente. Os outros times também vão perder, vai ganhar quem repuser melhor — afirma o goleiro do Vasco, que comenta as chances do filho em sucedê-lo um dia: — Ele quer fazer tudo igual a jogador. Vai no hotel, quer comer as mesmas coisas que a gente. Mas tem um lado bom, outro dia a gente saiu com ele, disse que não queria um picolé de limão, aí falei: "O Neymar toma dois desse". Ele tomou na hora. 




É nesse clima que Prass quer jogar mais quatro anos, no mínimo. Enquanto a vida fora das traves segue indefinida, o certo é que o Rio virou a casa dele, da mulher e dos filhos gêmeos Caio e Helena, de cinco anos. 



Fonte: Extra online