Aquele filme
Em East Rutherford, nos Estados Unidos, no jogo contra a Argentina, o craque Neymar avisou aos companheiros que iria cobrar rapidamente uma falta na meia direita e que era para ficarem atentos. “Já fui correndo para a área”, relembra Rômulo. “Consegui sair na frente e pude fazer o gol. Para mim, foi uma felicidade muito grande, ainda mais porque não é minha principal função.”
A Argentina acabou vencendo de virada, num jogo emocionante: 4 a 3. Para o volante, no entanto, é difícil não guardar uma lembrança positiva, por ter marcado, em seu quinto amistoso pela Seleção, um gol de certo modo inesperado, mais do que justificando sua emoção em campo. “Tudo acontece muito rápido na comemoração. Passa um filme mesmo. Chegar a um momento desses, sabendo que passei por muitas dificuldades, muitas coisas difíceis, é muito forte.”
East Rutherford, no estado de New Jersey, está bem longe tanto de Picos como de Caruaru, no Pernambuco, para onde Rômulo foi em 2004, iniciar de sua carreira na base do Porto. “Fiz uma peneira na minha cidade e fui aprovado. Era complicado: era uma criança ainda, sentia falta de tudo, mas, com o tempo, tive de me acostumar.”
Em competições juniores pelo Brasil, Rômulo começou a chamar a atenção. Em 2007, o Grêmio se mostrou interessado, mas não deu certo. Dois anos depois, foi para o Vasco. “Aí era tudo diferente novamente: a primeira vez num clube e numa cidade grande. No começo, ainda tive uma lesão na coxa, que me atrapalhou. Mas confiava no meu potencial, consegui títulos importantes.”
Só para olhar
A estreia no time profissional do Vasco foi em junho de 2010. Aos poucos, Rômulo ganhou terreno e hoje é titular absoluto do meio-campo do time, ao lado de alguém como Juninho Pernambucano. As atuações seguras na marcação, com uma forte pegada facilitada por seu imponente porte físico e boa estatura, o levaram, então, direto para a pré-lista olímpica da Seleção.
Embora diga não tomar nada por garantido enquanto não sair a convocação, Rômulo está bem posicionado: foi titular nos últimos quatro amistosos, incluindo vitórias sobre Estados Unidos e Dinamarca, e recebeu, ao lado do companheiro de marcação, Sandro, elogio público de Mano Menezes.
“Para mim, é uma realização: jogar numa equipe grande, chegar à Seleção. Pretendo seguir assim, sempre buscando mais e mais, como pessoa e jogador. Espero que tudo isso tenha longa duração”, afirma o volante. “Seria uma boa experiência jogar as Olimpíadas. Se o time for bem, tem uma grande chance de formar uma base para a Copa. Mas vai depender do resultado. Em dois anos, pode acontecer muita coisa.”
Seriam mais duas temporadas para se somar em sua já precocemente longa trajetória. Sua carreira vai progredindo, os períodos de concentração, viagens e treinos, aumentando – e o deixando um pouco longe da filha de três anos e da mulher, com quem vive no Rio –, mas Rômulo sempre encontra um jeito de visitar Picos nas férias.
“Sou um cara bem família. Quando dá, procuro, então, voltar para minha cidade e matar a saudade. Relembro um monte de lugar com prazer. Jogava em qualquer lugar: em frente de casa, em quadras ali perto, no campo. Sempre quando vou, visito amigos nesses lugares, para revê-los e lembrar”, conta. “A diferença é que agora na rua já não dá mais para jogar, não. Só olhar.”
A estreia no time profissional do Vasco foi em junho de 2010. Aos poucos, Rômulo ganhou terreno e hoje é titular absoluto do meio-campo do time, ao lado de alguém como Juninho Pernambucano. As atuações seguras na marcação, com uma forte pegada facilitada por seu imponente porte físico e boa estatura, o levaram, então, direto para a pré-lista olímpica da Seleção.
Embora diga não tomar nada por garantido enquanto não sair a convocação, Rômulo está bem posicionado: foi titular nos últimos quatro amistosos, incluindo vitórias sobre Estados Unidos e Dinamarca, e recebeu, ao lado do companheiro de marcação, Sandro, elogio público de Mano Menezes.
“Para mim, é uma realização: jogar numa equipe grande, chegar à Seleção. Pretendo seguir assim, sempre buscando mais e mais, como pessoa e jogador. Espero que tudo isso tenha longa duração”, afirma o volante. “Seria uma boa experiência jogar as Olimpíadas. Se o time for bem, tem uma grande chance de formar uma base para a Copa. Mas vai depender do resultado. Em dois anos, pode acontecer muita coisa.”
Seriam mais duas temporadas para se somar em sua já precocemente longa trajetória. Sua carreira vai progredindo, os períodos de concentração, viagens e treinos, aumentando – e o deixando um pouco longe da filha de três anos e da mulher, com quem vive no Rio –, mas Rômulo sempre encontra um jeito de visitar Picos nas férias.
“Sou um cara bem família. Quando dá, procuro, então, voltar para minha cidade e matar a saudade. Relembro um monte de lugar com prazer. Jogava em qualquer lugar: em frente de casa, em quadras ali perto, no campo. Sempre quando vou, visito amigos nesses lugares, para revê-los e lembrar”, conta. “A diferença é que agora na rua já não dá mais para jogar, não. Só olhar.”
créditos: Fifa.com
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