sábado, 30 de junho de 2012

Médico de Ricardo Gomes: 'Clinicamente, não há mais impedimento algum'




Pouco antes das 9h desta sexta-feira, a movimentação pré-treino ocorria com a rotina de sempre. Roupeiros de um lado, jogadores de outro, até surgir um rosto bastante conhecido de todos: Ricardo Gomes, frente a frente ao grupo que tanto lhe acolheu. Falou com todos e, demonstrando estar cada vez mais recuperado, fez questão de ir, pela primeira vez, ao campo acompanhar a atividade de perto. Com sorriso estampado e aparência saudável, deixou claro o que seus os médicos já atestam:
– Clinicamente, não há mais impedimento algum. Depende apenas dele. Se ele quiser, pode voltar - afirma Fábio Miranda, da equipe médica que atendeu o treinador após o AVC sofrido em agosto.
Querer é um sentimento que Ricardo nunca colocou em dúvida. A saudade dos gramados é avassaladora, mas entre a vontade e a razão ainda há um espaço, nunca visto como algo distante para o sempre otimista técnico. O certo é que, de tempo em tempo, o comandante deixa uma etapa para trás, assim como ocorreu nesta sexta, com sua presença na Colina.
– Quanto mais cedo a pessoa voltar à rotina, aos hábitos, melhor. Claro que, psicologicamente, ajuda estar novamente em contato com os jogadores, estar de volta ao clube.
Ricardo Gomes aproveitou os momentos em São Januário para sentir novamente o dia a dia de um treinador. Chegou antes dos demais, se reuniu na sala da comissão técnica, conversou com os atletas e observou o treinamento. Deu um longo abraço em Cristovão e esteve o tempo todo ao lado do diretor de futebol Daniel Freitas, com quem vem dando pitacos e até sugestões de contratações.
Antes de partir, parou para fotos com torcedores que não escondiam a emoção por vê-lo bem. Depois foi embora sem promessas, mas deixou no ar a sensação de que em breve todos o verão com mais frequência.

EVOLUÇÃO NA FALA E NOS MOVIMENTOS


A cada aparição de Ricardo Gomes, o treinador demonstra evoluções visíveis. Nesta sexta, subiu a escadaria do vestiário para o gramado sem maiores dificuldades. Sua fala já está bastante articulada e as conversas fluíram a todo o momento e à base de muitos sorrisos.
Seu estado de saúde cada vez mais positivo foi um dos pontos mais destacados da visita feita pelo comandante.
– Parece que não aconteceu nada, pela evolução que está tendo com a fisioterapia. O carinho que temos por ele é grande – disse Eder Luis ao site oficial do Vasco.
De fato, há tempos Ricardo Gomes retomou sua rotina normal. Já dirige tranquilamente e cumpre funções do dia a dia sem maiores problemas.
As sessões de fisioterapia continuam intensas, mas já não têm a mesma carga horária. Os trabalhos vêm sendo mais específicos na fala e no lado direito do corpo.






OS MOMENTOS DA VISITA


Encontro
Ricardo Gomes chegou ao clube cerca de 20 minutos antes do início do treino, juntamente com boa parte do elenco. Logo que entrou no vestiário, recebeu o carinho de jogadores, membros da comissão técnica e funcionários. A emoção era evidente no rosto de muitos dos presentes.


Bate-papo
Nos cerca de 40 minutos antes de subir ao campo, Ricardo Gomes conversou com jogadores e membros da comissão técnica (acima, bate-papo com Daniel Gonçalves, fisiologista do clube, na academia). Felipe revelou que o treinador está falando muito bem e, inclusive, conversou com quase todos do elenco.


De volta ao campo
Pela primeira vez desde que sofreu AVC hemorrágico, em agosto do ano passado, Ricardo foi ao gramado de São Januário acompanhar o treino. Ao lado de Daniel Freitas, diretor de futebol, subiu novamente o vestiário da Colina.


Carinho da torcida
Ricardo Gomes pode conviver novamente com o carinho da torcida. Muitos cruz-maltinos fizeram questão de registrar o momento e pediram para tirar fotos ao lado do treinador. Ele, prontamente, atendeu a todos os torcedores.


Brincadeiras
Antes de ir embora, após o treino, Ricardo Gomes voltou a conversar com membros da comissão técnica e, inclusive, abriu um largo sorriso ao bater um papo descontraído com o auxiliar técnico Jorge Luiz. Ele também foi cumprimentado por alguns jogadores, como Fernando Prass.


OUTROS ENCONTROS


Véspera de clássico
Em novembro, antes do clássico com o Botafogo, Ricardo foi à concentração vascaína. A equipe venceu por 2 a 0.


Sul-Americana
Ricardo visitou a concentração no dia em que a equipe bateu o Universitario (PER) por 5 a 2 e garantiu vaga para as semifinais da Sul-Americana.


Decisão
Na véspera do empate em 1 a 1 com o Flamengo, pela última rodada do Brasileiro, o treinador foi ao hotel.


São Januário
Em abril, antes da final da Taça Rio, contra o Botafogo, Ricardo Gomes foi a São Januário. Vasco perdeu por 3 a 1.



Fonte: Lancenet

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Carreira de Romulo e atuações na Seleção são destaque no site da Fifa


Qualquer ruela, jardim ou praça em Picos podia virar um Maracanã. Era a criançada correndo atrás da bola para cima e baixo, com aquele sonho bastante comum, mas bem difícil de se realizar: ser jogador de futebol. O volante Rômulo, candidato ao time olímpico de Mano Menezes, conseguiu.

Aos 21 anos, para quem olha de fora, parece que o meio-campista do Vasco está apenas dando os primeiros passos na carreira. Se formos considerar apenas o nível profissional, é isso. Acontece que, antes de sonhar em ser convocado para uma Olimpíada e brigar por títulos pelo clube carioca, o garoto já encarou uma longa jornada, na qual é mais comum ficar pelo caminho.

“Estou batalhando há muito tempo. Faz sete anos que venho buscando chegar aonde estou hoje. Sou abençoado de poder estar numa situação dessas”, afirma ao FIFA.com. Sete anos também podem não parecer muito, mas vá dizer isso ao piauiense que saiu de casa aos 14 para morar em outro estado, longe dos familiares e amigos.

Aquele filme

Em East Rutherford, nos Estados Unidos, no jogo contra a Argentina, o craque Neymar avisou aos companheiros que iria cobrar rapidamente uma falta na meia direita e que era para ficarem atentos. “Já fui correndo para a área”, relembra Rômulo. “Consegui sair na frente e pude fazer o gol. Para mim, foi uma felicidade muito grande, ainda mais porque não é minha principal função.”

A Argentina acabou vencendo de virada, num jogo emocionante: 4 a 3. Para o volante, no entanto, é difícil não guardar uma lembrança positiva, por ter marcado, em seu quinto amistoso pela Seleção, um gol de certo modo inesperado, mais do que justificando sua emoção em campo. “Tudo acontece muito rápido na comemoração. Passa um filme mesmo. Chegar a um momento desses, sabendo que passei por muitas dificuldades, muitas coisas difíceis, é muito forte.”

East Rutherford, no estado de New Jersey, está bem longe tanto de Picos como de Caruaru, no Pernambuco, para onde Rômulo foi em 2004, iniciar de sua carreira na base do Porto. “Fiz uma peneira na minha cidade e fui aprovado. Era complicado: era uma criança ainda, sentia falta de tudo, mas, com o tempo, tive de me acostumar.”

Nessa hora, o jovem jogador tinha de se apoiar em uma nova família, formada por outros garotos migrantes com quem dividia o alojamento do clube, no qual ficou até 2009. “Estávamos todos passando pela mesma coisa, então um ajudava o outro”, conta. Dessa época, porém, poucos emplacaram. Ele cita apenas alguns um pouco mais velhos, como o volante Elicarlos, do Náutico.

Em competições juniores pelo Brasil, Rômulo começou a chamar a atenção. Em 2007, o Grêmio se mostrou interessado, mas não deu certo. Dois anos depois, foi para o Vasco. “Aí era tudo diferente novamente: a primeira vez num clube e numa cidade grande. No começo, ainda tive uma lesão na coxa, que me atrapalhou. Mas confiava no meu potencial, consegui títulos importantes.”



Só para olhar

A estreia no time profissional do Vasco foi em junho de 2010. Aos poucos, Rômulo ganhou terreno e hoje é titular absoluto do meio-campo do time, ao lado de alguém como Juninho Pernambucano. As atuações seguras na marcação, com uma forte pegada facilitada por seu imponente porte físico e boa estatura, o levaram, então, direto para a pré-lista olímpica da Seleção.

Embora diga não tomar nada por garantido enquanto não sair a convocação, Rômulo está bem posicionado: foi titular nos últimos quatro amistosos, incluindo vitórias sobre Estados Unidos e Dinamarca, e recebeu, ao lado do companheiro de marcação, Sandro, elogio público de Mano Menezes.

“Para mim, é uma realização: jogar numa equipe grande, chegar à Seleção. Pretendo seguir assim, sempre buscando mais e mais, como pessoa e jogador. Espero que tudo isso tenha longa duração”, afirma o volante. “Seria uma boa experiência jogar as Olimpíadas. Se o time for bem, tem uma grande chance de formar uma base para a Copa. Mas vai depender do resultado. Em dois anos, pode acontecer muita coisa.”

Seriam mais duas temporadas para se somar em sua já precocemente longa trajetória. Sua carreira vai progredindo, os períodos de concentração, viagens e treinos, aumentando – e o deixando um pouco longe da filha de três anos e da mulher, com quem vive no Rio –, mas Rômulo sempre encontra um jeito de visitar Picos nas férias.

“Sou um cara bem família. Quando dá, procuro, então, voltar para minha cidade e matar a saudade. Relembro um monte de lugar com prazer. Jogava em qualquer lugar: em frente de casa, em quadras ali perto, no campo. Sempre quando vou, visito amigos nesses lugares, para revê-los e lembrar”, conta. “A diferença é que agora na rua já não dá mais para jogar, não. Só olhar.”


créditos: Fifa.com

terça-feira, 19 de junho de 2012

Erasmo Carlos: 'O que move minha vida é família, música, mulher e o Vasco'




Aos 68 anos, Erasmo Carlos volta às raízes e lança um disco cheio de guitarras, batizado de Rock’n’Roll. Empolgado com o novo projeto, ele recebeu a equipe de QUEM em um hotel no Centro de São Paulo. Coincidência ou não, o local fica a poucos metros da Rua Augusta, point da jovem guarda, movimento da década de 60 que transformou Erasmo em um dos artistas mais conhecidos do Brasil.

Com 1,93 metro e a inseparável calça justa, diz que envelhecer é uma “sacanagem de Deus”. Afirma que as mulheres – comparadas a guitarras no novo disco – representam um dos combustíveis de sua vida. “Entre melancias, samambaias, melões e jacas, só Erasmo para proclamar aos quatro ventos que a mulher é uma guitarra. Ele é o verdadeiro pai do rock brasileiro”, diz Rita Lee, no texto que apresenta o CD.

Mesmo tão apaixonado por elas, Erasmo afirma que só amou de verdade uma vez: a mulher, Narinha. A história de amor, entretanto, deixou uma marca dolorosa: a musa do cantor cometeu suicídio em 1995, por ingestão de cianureto. Ele diz que levou dez anos para digerir o fato. Hoje, está namorador – mas não se casou novamente.

Parceiro de Roberto Carlos desde a jovem guarda, ainda neste ano o Rei deve lançar um CD com composições inéditas da dupla. “A gente fez essas músicas há uns quatro anos. Já era para ter saído, mas foram adiando... Agora, por causa das comemorações dos 50 anos de carreira do Roberto, ele deve sair”, conta Erasmo, que vai celebrar meio século de música em 2010. “Se algum banco, um chocolate ou uma televisão se interessar em fazer a festa, está valendo”, brinca, referindo-se aos patrocinadores de Roberto.

Fazia tempo que você não gravava um disco tão roqueiro...
Eu estava me devendo e os fãs me cobravam muito um disco de guitarra. Fiquei meio escravo dos teclados. Então, resolvi voltar às raízes guitarreiras.

A mulher é um tema muito recorrente neste CD. Em “Olhar de mangá” (“Foi assim com Lilith/ Primeira com os olhos de pidona/ Luana e Rita Lee/Dalila, Malu Mader e Fiona”), você cita o nome de várias delas...
O que move minha vida é família, música, mulher e o Vasco. Nessa ordem. Falo dessas mulheres todas e ficou um monte de fora. Tinha uma lista de mais de 100 nomes. Nessa música eu faço uma brincadeira com o olhar do mangá japonês, por causa dos olhos grandes que eles desenham. Algumas mulheres chiaram porque coloquei “olhar de pidona”. Mas eu fiz pidona pra rimar com Madonna, sabe (risos)?

Você é sempre chamado de machão conquistador, até de machista. A fama é verdadeira?
Bicho, é o negócio de criação. Fui criado na rua. Minha geração é machista. É a geração que tem ídolos como Marlon Brando, James Dean, John Wayne e os filmes de caubói. O homem da minha geração não faz plástica. É um comportamento de macho que não é visível na geração de hoje. Fomos criados nesse universo. O homem que a mulher gostava, na minha época, era moreno, alto, grandão, cabeludo. Agora é loiro, sarado e depilado. Não tenho nada contra, só estou dizendo que as épocas mudam.

Você também aborda um tema atual na música “Celebridade”, cantando as mulheres perfeitas das revistas com a ajuda do Photoshop. Você vê essas revistas. O que acha delas?
Eu não gosto da mulher que sai na revista. A que eu gosto, que me dá tesão, é a mulher comum, do dia-a-dia, da rua. A mulher da revista é falsa. Tem um monte de artifícios: ginástica, alimentação, creme, Photoshop... E eu não gosto de mulher sarada. Prefiro a mulher mais tenra. Não ligo muito para celulite, essas coisas.

Não dá para falar de mulheres e não lembrar do assédio da jovem guarda...
Era uma loucura! Uma ou duas fãs era legal. Agora, juntou umas dez mulheres, fica perigoso. Elas não têm limites. Hoje é até mais sexual: mulher passa a mão, ataca mesmo. Antigamente, elas eram mais contidas. Então, quando te viam, jogavam tudo pra fora: arranhavam, rasgavam a roupa. Até hoje, para sair de show, tenho que me resguardar. Mas é sempre um carinho – o que eu chamo de carinho bruto. Elas se tornam agressivas de tanto carinho!

Já ficou com uma fã?
Já! A estrada traz muitos romances, bicho. É fácil. As cidades estão sempre mudando e temos sempre outras mulheres.

E hoje? Continua namorador?
Ah, claro. Sempre fui tímido. Eu espero ser correspondido para atacar. Quando eu ataco, é na certeza!

Já recebeu um não de uma mulher?
Já! Cinquenta mil (risos)! Já passei por tudo o que os homens passam: já brochei, já sofri por amor...

É homem de muitos amores?
Não. Amor mesmo, só minha mulher, a Narinha. Ela me deu meus filhos (Gil Eduardo, Alexandre e Leonardo) e foi quando eu quis ficar só com ela. Mas muitas outras mulheres me ensinaram coisas maravilhosas. Pretendo amar ainda. De forma definitiva ou não.

A morte dela te afetou muito?
Foi terrível. Precisei segurar a barra dos filhos. Eles precisaram segurar a minha. Foi um período de descontrole da gente, mas um se escorou no outro, um foi muleta do outro. Fomos nos aguentando e conseguimos sobreviver. A gente não esquece, mas eu sinto que foi uma coisa assimilada. Levei uns dez anos para superar.

Seu casamento era liberal ou mais tradicional?
Não gosto de casamento liberal! Prefiro à moda antiga. Hoje tem o swing. No meu tempo era suruba. Já fiz muita suruba em outras épocas, quando era solteiro. Depois de casado, nunca mais fiz. Passei a querer qualidade e uma coisa mais reservada.

E a lenda de que você tinha um quarto de motel em casa?
Fiz quando me casei. A gente tinha filhos. Nada como ter um quarto de motel para que a gente pudesse ter nosso tempo, não é? Não tinha luz negra, essas coisas de mau gosto. Tinha uma TV, um frigobar, um espelho no teto. Até, um dia, o espelho caiu! Furou o colchão quatro dedos. Sorte que não tinha ninguém na cama.

Como é sua relação com as drogas?
Na jovem guarda não tinha droga nenhuma. Nem bebida. Era todo mundo caretíssimo. Nos anos 70 é que vieram as drogas. Já tinha acabado a jovem guarda e tive minhas experiências, como quase toda a minha geração. Era a moda. Era a Louis Vuitton da minha geração. Veio com a contracultura, a filosofia hippie, que se desdobrou para o “sexo, drogas e rock’n’roll”. Hoje, para mim, não tem mais essa. Eu sou “sexo, som e amor”.

Defende a legalização da maconha?
Sou a favor da descriminalização. A liberação tem que ser devagar. A alta cúpula que rege o mundo já deveria pensar seriamente em drogas, aborto, eutanásia. Deixar como está não ajuda em nada. Só está gerando mais problemas, principalmente nas camadas de baixa renda. Não conheço nenhum cara de minha geração que tivesse feito algum ato nocivo sob efeito de maconha. De todos os que conheci, inclusive eu, todas as vezes que fumaram um baseado foi para tocar, para fazer amor...

Você experimentou Viagra também?
Já usei. Logo que apareceu, naquela coisa de moda... Para mim, quando tomei, não alterou nada. Mas no dia seguinte bateu e fiquei excitado o dia todo! Foi uma experiência e não tomei mais. Não preciso. Se precisar um dia, vou usar.

Fonte: Revista Quem

sexta-feira, 15 de junho de 2012

CHURRAS, FESTA, ALEGRIA: VASCÃO 2 X 1 BAHIA. 36ª SALVADOR/BA E CONVIDADOS. PERFECT!



Mais uma vez a 36ª FAMÍLIA SALVADOR/BA, fez bonito, realizando mais um lindo encontro no dia 10/06/2012, com um churrascão regado a muitas cervejas. E em seguida fomos completar a festa indo ver o jogo VASCÃO 2 X 1 Bahia, no estádio de Pituaçu.




Agradecimentos:

*Em primeiro lugar a DEUS, que nos proporcionou momentos raros de alegrias e felicidades, tudo em PAZ.

*A galera da 36ª Família (Salvador/Ba)

*A galera da 40ª Família

*A galera da Sub-sede de Guanambí

*A galera do Grupo Vascão Salvador

*A galera da Bamor (2º distrito)

*A galera da Mancha Verde

Não citaremos nomes para não cometermos injustiças, mas, cada um tem na sua consciência a parcela de contribuição que deu.




Fica como exemplo esse evento triunfante, não para nos acomodarmos achando que chegamos ao ápice, e sim, para a cada evento vindouro, nos esforçarmos mais e mais para sempre fazer mais lindo ainda.


PARABÉNS FAMÍLIA. TUDO NOSSO, SEMPRE!!!



ATÉ O NOSSO PRÓXIMO EVENTO!


créditos: Grupo Vascão Salvador (Moacir C. Pereira)

São Januário será ampliado e deverá ficar fechado por 3 anos




Um antigo sonho vascaíno vai começar a ser realizado a partir de julho do ano que vem: São Januário será ampliado e vai virar uma arena para até 45 mil lugares. O clube aguarda apenas por um relatório quanto à viabilidade do projeto para dar início ao processo.

Um arquiteto, segundo o Vasco, com conhecimento em arenas pelo mundo já foi contratado. Todo o estudo de viabilidade será entregue em outubro. Após isso, a diretoria promoverá uma espécie de licitação. Como sozinho não há condição alguma de o clube arcar com as despesas, será feita uma parceria, com o investidor escolhido tendo o direito de explorar o estádio – e até seu nome – por um determinado período a combinar.

Uma comissão, composta por diretores do clube, foi formada há alguns meses para tocar o projeto. Pela análise feita por eles, a obra vai custar cerca de R$ 900 milhões. O Vasco diz que já sondou o mercado e há três grandes empresas interessadas em firmar parceria.

A expectativa é iniciar as obras em julho de 2013 e o prazo para término é de três anos, com o estádio ficando fechado por todo esse período. O Vasco pretende mandar os jogos no Maracanã. Até por isso escolheu o segundo semestre do ano que vem, pois o local já estará liberado e com suas obras concluídas.

A reforma no estádio, inicialmente, será feita visando aos Jogos Olímpicos de 2016 – São Januário receberá partidas de rúgbi. Mas a diretoria já sonhava com essa ampliação para receber jogos de grande porte, como uma final de Libertadores (a Conmebol exige o mínimo de 40 mil lugares) e clássicos regionais. Atualmente, pelas vistorias do Corpo de Bombeiros, a Colina tem capacidade para pouco menos de 25 mil pessoas.

Ecológica, caldeirão e com história mantida

A diretoria passou algumas intenções ao arquiteto responsável por apresentar o projeto de ampliação de São Januário. Os vascaínos não querem que o estádio perca suas características de caldeirão nem o aspecto histórico.
A fachada, que não é tombada e, sim, preservada, poderia sofrer alterações. Mas o clube pretende manter o desenho atual.
Mesmo com a ampliação, a diretoria garante que o aspecto de caldeirão será mantido, pois sempre foi um dos pontos fortes do estádio quando o Vasco joga em casa, empurrado por sua torcida.

Outra preocupação é com a parte ecológica. O vice de finanças, Nelson Rocha, explica que a intenção é ter um estádio autossustentável, com captação de água da chuva e energia solar, por exemplo.

– Foi passado para o arquiteto a a nossa exigência, de que que o estádio não perca sua característica, de caldeirão. Além disso, desejamos que seja autossustentável, tem todo um aspecto ecológico a se pensar também. O arquiteto esteve com a gente e isso foi conversado – explicou o dirigente.

Todos esses pontos terão que constar no projeto a ser apresentado nos próximos meses aos dirigentes cruz-maltinos.

Melhorias nas ruas do entorno

A diretoria do Vasco destaca que São Januário é bem localizado, próximo às principais vias de acesso do Rio de Janeiro, mas sabendo da necessidade de que melhorias sejam feitas no entorno do estádio.
Segundo Nelson Rocha, vice de finanças, a prefeitura do Rio já se propôs a melhorar a acessibilidade, com o alargamento das ruas em volta do estádio.

– A prefeitura do Rio se comprometeu a fazer o entorno. Não adianta ter um estádio moderno com essas ruas estreitas. Não teria cabimento, nem seria permitido para a Olimpíada. A prefeitura vai ampliar as ruas, dar melhor acessibilidade. Nosso estádio é muito bem localizado, perto da Linha Vermelha, Linha Amarela, Avenida Brasil, Perimetral. Se quiser sair e ir para a Zona Norte também, é tudo próximo – ressaltou o dirigente cruz-maltino.

Fonte: Lancenet